Os sinais invisíveis que te avisam do perigo e que tu insistes em ignorar.

Sabes aquela sensação estranha que te invade quando conheces alguém e, sem motivo aparente, algo em ti recua? Ou quando entras num lugar e o teu corpo fica tenso, como se estivesse a tentar avisar-te de qualquer coisa que a tua mente ainda não percebeu? Não estás a imaginar. És tu a sentir antes de saber.

O teu corpo chega sempre primeiro. Ele capta sinais antes da consciência, pequenas tensões, mico expressões, variações subtis de energia. E quando não te faz bem, ele fala contigo em forma de dor de cabeça, aperto no estômago, cansaço repentino, irritação sem explicação ou aquela vontade incompreensível de ir embora. Não é paranoia. Não é mau feitio. É proteção.

O problema é que, muitas vezes, para sermos educados ou para não magoar ninguém, ignoramos estes avisos. Forçamo-nos a ficar, a sorrir, a encaixar. E cada vez que fazemos isso, o corpo guarda a memória, e o preço aparece depois: desilusões, frustrações, pequenos desgastes que nos fazem duvidar de nós mesmos e dos nossos limites.

Por isso deixa-me dizer-te isto com toda a simplicidade: confia em ti. Confia no que o teu corpo te diz, mesmo quando a tua cabeça tenta arranjar desculpas. Chama-lhe intuição, instinto, biologia… ou até o teu anjo da guarda. O nome não importa. O que importa é que ele tenta proteger-te sempre.

Se sentires aquele desconforto súbito com alguém ou em algum lugar, não forces. Não te obrigues a ficar onde o teu corpo está a pedir-te para sair. Ele sabe mais do que parece. Ele vê antes de tu veres. E raramente se engana.

Se sentires que estás a perder o contacto com o teu corpo e com o teu sentir, experimenta uma limpeza energética. É como abrir janelas internas: deixas sair o que te drena e deixas entrar o que te guia. A tua intuição agradece sempre.

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