Sandra Maria

O Paradoxo do Algoritmo da Humanidade

Humanidade

22 de mai. de 2025

Vivemos tempos paradoxais. Na era mais conectada da história, onde os dados fluem à velocidade da luz e quando conseguimos impactar milhões com um único clique, nunca estivemos tão desconectados uns dos outros. O verdadeiro flagelo da humanidade hoje em dia não é a tecnologia, nem a informação em excesso, é a polarização. A divisão constante. A necessidade de estar “certo” enquanto os outros estão “errados”.

O problema começa quando começamos a viver o conceito de “dividir para conquistar” na vida em sociedade. Quando deixamos de escutar. Quando já não conseguimos aceitar a verdade do outro. Quando acreditamos que só há uma perspetiva, a nossa.
É aí que o algoritmo da humanidade falha.

Desconectámo-nos da nossa essência. Desconectámo-nos do divino. E agora estamos a desconectarmo-nos uns dos outros.

E quando essa desconexão se instala, dá lugar ao isolamento, à solidão, à amargura, ao desalento.

A solução? Talvez passe por algo bem mais antigo, mas eternamente atual: fé na humanidade. Fé na capacidade de cada ser humano de ver o mundo com os seus próprios olhos. Fé no diálogo. Fé no respeito pelas verdades individuais, mesmo quando não coincidem com as nossas. Não há verdades absolutas.  Assim é a vida.

Aceitar que a verdade é uma questão de ponto de vista não nos enfraquece,  fortalece-nos. Liberta-nos. Une-nos.

Que possamos aplicar esta visão na forma como vivemos, ouvimos e nos relacionamos.

O algoritmo da humanidade devia ser a empatia que nos liga, não a razão que nos separa.

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